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África tem fome de tecnologia – e oportunidades

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Por Jean-Philippe Courtois, Presidente da Microsoft International

África é essencialmente um continente de jovens – e está a crescer rapidamente. De facto, as principais 10 populações mais jovens no Mundo são todas de África, lideradas pelo Níger, onde aproximadamente metade da população tem menos de 14 anos. Esta realidade demográfica significa que muitos países do continente têm dificuldade em acompanhar a procura explosiva por jovens da perícia necessária para desempenharem as funções de hoje e amanhã. Têm dificuldade em desenvolver forças de trabalho modernas, e proporcionar oportunidades aos jovens.

Este é um dos motivos porque nós na Microsoft lançámos a nossa iniciativa 4Afrika Initiative no início deste ano, numa tentativa de impulsionar inovação, desenvolvimento de perícia e acesso através do continente – e mais importante, acelerar o desenvolvimento económico do continente. O mês passado, visitei o Quénia e África do Sul, e fiquei satisfeito por ver que 4Afrika já está a exercer impacto significativo nas vidas de jovens Africanos.

No Quénia, tive a sorte de me encontrar com o Presidente Uhuru Kenyatta no Palácio Estatal em Nairobi para discutir modos como a Microsoft pode emparceirar com o governo do Quénia. O Presidente Kenyatta acredita firmemente no poder da tecnologia para impulsionar educação e desenvolvimento de perícia para os jovens. Ele até escreveu no tweet sobre o nosso encontro, e deu muito apoio ao trabalho que fazemos com Mawingu, para fornecer banda larga de alta velocidade através de espaços brancos a partes do Quénia que se encontram presentemente fora da rede nacional de energia.

A nossa discussão foi sobre como a Microsoft pode emparceirar com o governo do Quénia para auxiliar a garantir que os seus estudantes e professores obtenham o melhor do investimento de tecnologia de informação e comunicações (TIC) crítica que o governo está presentemente a efectuar. Estão a trabalhar numa solução para fornecer computadores a todos os estudantes da primeiro classe escolar no Quénia, e foi uma honra falar com o Presidente e a sua equipe sobre o valor do ecossistema completo de TCI na educação – incluindo dispositivos e também elementos críticos tais como formação de professores, currículo, conteúdo e mais. Desde então enviei ao Presidente Kenyatta uma proposta sobre o que pensamos poder trazer aos estudantes do Quénia através do poder combinado de dispositivos e serviços, e aguardamos ansiosamente envolver-nos com ele e o seu governo à medida que avançam com este processo importante.

Enquanto estive ali, também passei algum tempo com jovens do Quénia. Tivemos uma excelente sessão de uma hora no iHub em Nairobi com estudantes, bloggers, inovadores, aprendizes e desenvolvedores futuros, onde partilhámos opiniões sobre as oportunidades disponíveis através da Microsoft, e como incrementar o ecossistema do desenvolvedor em África. a mensagem é clara: existe muito entusiasmo sobre o poder da tecnologia para fazer diferença, e as pessoas vêem a Microsoft como parte essencial da viagem. Estamos empenhados em proporcionar isto em África.

A seguir viajei até à África do Sul, onde o ponto saliente da minha visita a Joanesburgo foi a divulgação de uma parceria importante com o Fundo de Emprego do Governo Sul Africano que formará mais de 3000 licenciados desempregados para obterem emprego permanente no sector de tecnologia nos próximos três anos através do nosso programa Students 2 Business (S2B). Isto representa uma extensão dos nossos esforços existentes do S2B, que já formou mais de 6500 licenciados Sul Africanos até à data e colocou mais de 75 por cento destes em postos de trabalho.

Investindo neste modo com o Fundo de Emprego e 4Afrika, expandimos dramaticamente este programa existente de desenvolvimento de perícia, acrescentando capacidade à indústria crescente de TI na África do Sul, e proporcionando também emprego muito necessário no momento em que o desemprego entre jovens é uma das maiores ameaças e desafios encarados pelo país.

De novo, a nossa parceria com o governo é chave para o sucesso de 4Afrika. Patrick Dlamini, director executivo chefe do Development Bank of Southern Africa (Banco de Desenvolvimento da África Austral) (DBSA), que administra o Fundo de Emprego, descreveu a parceria como “progresso importante” que auxiliaria a fomentar colaboração íntima entre os sectores público e privado na criação de emprego na África do Sul.

O que isto significa é que estamos na rota certa em termos de fornecer apoio e soluções que fazem diferença nas vidas das pessoas Africanas, e abordam as questões observadas no terreno. No fim do dia, trata-se de ser localmente pertinente. E agora, não se pode ser muito mais pertinente do que permitir a criação de uma economia de conhecimentos no continente usando o maior recurso de África – o seu povo.

 


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